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terça-feira, 13 de setembro de 2011

POESIA, POLÍTICAS E PÓLIS


       OBSCURO
Acrópoles de Atenas, pólis grega
E o sol ainda brilha
Ilumina o escuro, o oculto, o escondido
Esclarece o território obscuro.
E sua luz alimenta as folhas
E crescem as copas das árvores
Estas produzem sombras
E o território escurece
Torna-se obscuro
Oculta as intenções.
Intenções ocultas, obscuras, escondidas.
A pólis se divide:
Uns querem sol,
Outros sombras.
Uns querem esclarecimento
Luz sobre os atos, sobre as intenções
Política da luz na pólis.
Outros dizem sombra
Intenções se ocultam
Política sobre as copas
No território para a pólis,
Para  "polítikos".

  Jorge Willian    
  Rio, 13/09/11 (12h 58m)
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SOBRE A PÓLIS

Pólis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos ( no grego “politikos” ), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e "iguais". Nem tão iguais assim, pois eles tem diferentes aspirações tanto para si quanto para a Cidade.

A vida na pólis dividia-se em duas esferas: a privada, que dizia respeito a seu patrimônio, ao casamento, à sua família e expressa pela sua casa e a esfera pública, expressa pelo espaço público urbano (ou político, pois era o espaço da polis) e suas instituições. Estas, dado que deliberavam e executavam diretrizes e regras para a cidade, constituíam-se efetivamente como instituições políticas. De uma forma geral, ambas as esferas eram soberanas em si mesmas: assuntos privados não diziam respeito às discussões públicas, e vice-versa. Uma curiosidade interessante sobre a visão que os homens tinham sobre sua "cidadania": uma pessoa nascida em Atenas nunca diria "sou nascido em Atenas", ao invés disso ela diria "sou ateniense". Isso mostra que a relação pessoal com a pólis não era apenas com o território, mas era mais fortemente com a comunidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3lis)

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